Lyrics

Joga a moeda e vê Qual a sorte que vai dar Se o destino é muito forte A moeda é um corte que dá pra morrer E se a vida é meia morte A morte só vem pra quem viver Ê ofício, oi, que vida difícil de entender Ê ofício, oi, que vida difícil de entender Ê ofício, oi, que vida difícil de entender Ê ofício, oi, que vida difícil de entender A minha raça é o produto da cana e da cachaça Café, ouro velho e alcobaça É uma rosa acabando de nascer A minha terra é um mosaico de pedra portuguesa Pintada de sangue com certeza Em volta do mangue pra se ver A minha casa é uma cabana de palmeira Que dá palha pra esteira Onde eu durmo pra esquecer Ê ofício, oi, que vida difícil de entender Ê ofício, oi, que vida difícil de entender Ê ofício, oi, que vida difícil de entender Ê ofício, oi, que vida difícil de entender O meu enfeite é uma figa, é uma concha, é uma guia É uma folha de arruda, é simpatia Que a gente não pode saber O meu amor é mistura de dengo e de carinho É um molho de coentro e de cominho É uma reza maldita de benzer Minha cantiga é oração das rezadeiras É o canto das lavadeiras Que eu sempre quis aprender Ê ofício, oi, que vida difícil de entender Ê ofício, oi, que vida difícil de entender Ê ofício, oi, que vida difícil de entender Ê ofício, oi, que vida difícil de entender Ê ofício, oi, que vida difícil de entender Ê ofício, oi, que vida difícil de entender
Writer(s): Romildo Souza Bastos, Antonio Carlos Nascimento Pinto Lyrics powered by www.musixmatch.com
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