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11 - Sem Misericórdia Feat. VND (Prod. CHF)
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Credits

PERFORMING ARTISTS
Old Dirty Bacon
Old Dirty Bacon
Performer
VND
VND
Performer
CHF
CHF
Performer
COMPOSITION & LYRICS
Leandro Cotts de Oliveira
Leandro Cotts de Oliveira
Composer
Vanderson Rodrigues Alves Garcia
Vanderson Rodrigues Alves Garcia
Composer
PRODUCTION & ENGINEERING
Julio C
Julio C
Mixing Engineer
Thiago Ultra
Thiago Ultra
Recording Engineer

Lyrics

Um menino de apenas dez anos Brincava num beco próximo de sua casa Quando foi baleado durante uma operação Do comando de operações especiais Na tarde desta quinta feira, no complexo do Alemão Um vídeo postado na internet, mostra o desespero de moradores Revoltados com PM's Filhos e filhas, mães e pais Pedem justiça e paz Com faixas, lágrimas e morte A história se refaz Homem de farda farejando como um cão faminto Governador bebendo sangue como vinho tinto O caveirão só simboliza a polícia assassina Hoje vai ter chacina ou não, depende da propina No beco tem criança, tem tiazinha, tem bandido Miraram e mataram inocente, o Estado maldito A operação deixou dois mortos e alguns feridos O padeiro e o estudante que não eram envolvido Forjaram ele na minha frente, sem misericórdia Arrastaram pela gola, botaram uma pistola Apresentaram uma carga com lacre rompido A mesma de sempre que leva no carro escondido A máquina é de moer gente preta e favelado Políticos facínoras e seus planos macabros Mas a mãe de Eduardo contesta a versão dada pela polícia Segundo ela, não houve troca de tiros Os policiais teriam confundido O celular que o menino brincava com uma arma Cadê o curso, a quadra, o complexo esportivo? Cadê a cultura na favela, o incentivo? A mistura perfeita pra que os menor desista E alimentar cada vez mais o sistema racista Cadê o curso, a quadra, o complexo esportivo? Cadê a cultura na favela, o incentivo? A mistura perfeita pra que os menor desista E alimentar cada vez mais o sistema racista Cadê os projeto social? Cadê nossa sala de aula? Essa é uma busca constante, as ferramenta necessária É um grito de socorro, é um tiro à queima roupa Eu me vi fazendo escolhas, fazer rap ou morrer? Isso é a soma dos fatores Ser pobre, nasci ontem O neguin' que tinha sonhos, dos cana foi correr Nosso sangue é derramado pelas ruas do bairro (pow, pow) Tiros que compõem a sinfonia dos pecados Letal como um neguin' em perigo Vocês nem gosta de preto E quando gosta, é até a segunda página do livro Sentimento ruim quando eu acordo, barulho de alto calibre Eu sempre acordo com ódio e com rancor Rugas no meu rosto e um grito de liberdade Contando histórias do gueto porque o Bacon me chamou Meu gueto precisa ser lembrado pela música, a cultura, pela beleza Mas sempre é pela dor É pela dor que se lembram Pelo rap, pela vida dos neguin' no relento Contando histórias comptada de violência e cinema E no jornal da tarde, eu ainda sou o protagonista Histórias do meu gueto Cadê o curso, a quadra, o complexo esportivo? Cadê a cultura na favela, o incentivo? A mistura perfeita pra que os menor desista E alimentar cada vez mais o sistema racista Cadê o curso, a quadra, o complexo esportivo? Cadê a cultura na favela, o incentivo? A mistura perfeita pra que os menor desista E alimentar cada vez mais o sistema racista
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