Top Songs By Old Dirty Bacon
Credits
PERFORMING ARTISTS
Old Dirty Bacon
Performer
VND
Performer
CHF
Performer
COMPOSITION & LYRICS
Leandro Cotts de Oliveira
Composer
Vanderson Rodrigues Alves Garcia
Composer
PRODUCTION & ENGINEERING
Julio C
Mixing Engineer
Thiago Ultra
Recording Engineer
Lyrics
Um menino de apenas dez anos
Brincava num beco próximo de sua casa
Quando foi baleado durante uma operação
Do comando de operações especiais
Na tarde desta quinta feira, no complexo do Alemão
Um vídeo postado na internet, mostra o desespero de moradores
Revoltados com PM's
Filhos e filhas, mães e pais
Pedem justiça e paz
Com faixas, lágrimas e morte
A história se refaz
Homem de farda farejando como um cão faminto
Governador bebendo sangue como vinho tinto
O caveirão só simboliza a polícia assassina
Hoje vai ter chacina ou não, depende da propina
No beco tem criança, tem tiazinha, tem bandido
Miraram e mataram inocente, o Estado maldito
A operação deixou dois mortos e alguns feridos
O padeiro e o estudante que não eram envolvido
Forjaram ele na minha frente, sem misericórdia
Arrastaram pela gola, botaram uma pistola
Apresentaram uma carga com lacre rompido
A mesma de sempre que leva no carro escondido
A máquina é de moer gente preta e favelado
Políticos facínoras e seus planos macabros
Mas a mãe de Eduardo contesta a versão dada pela polícia
Segundo ela, não houve troca de tiros
Os policiais teriam confundido
O celular que o menino brincava com uma arma
Cadê o curso, a quadra, o complexo esportivo?
Cadê a cultura na favela, o incentivo?
A mistura perfeita pra que os menor desista
E alimentar cada vez mais o sistema racista
Cadê o curso, a quadra, o complexo esportivo?
Cadê a cultura na favela, o incentivo?
A mistura perfeita pra que os menor desista
E alimentar cada vez mais o sistema racista
Cadê os projeto social? Cadê nossa sala de aula?
Essa é uma busca constante, as ferramenta necessária
É um grito de socorro, é um tiro à queima roupa
Eu me vi fazendo escolhas, fazer rap ou morrer?
Isso é a soma dos fatores
Ser pobre, nasci ontem
O neguin' que tinha sonhos, dos cana foi correr
Nosso sangue é derramado pelas ruas do bairro (pow, pow)
Tiros que compõem a sinfonia dos pecados
Letal como um neguin' em perigo
Vocês nem gosta de preto
E quando gosta, é até a segunda página do livro
Sentimento ruim quando eu acordo, barulho de alto calibre
Eu sempre acordo com ódio e com rancor
Rugas no meu rosto e um grito de liberdade
Contando histórias do gueto porque o Bacon me chamou
Meu gueto precisa ser lembrado pela música, a cultura, pela beleza
Mas sempre é pela dor
É pela dor que se lembram
Pelo rap, pela vida dos neguin' no relento
Contando histórias comptada de violência e cinema
E no jornal da tarde, eu ainda sou o protagonista
Histórias do meu gueto
Cadê o curso, a quadra, o complexo esportivo?
Cadê a cultura na favela, o incentivo?
A mistura perfeita pra que os menor desista
E alimentar cada vez mais o sistema racista
Cadê o curso, a quadra, o complexo esportivo?
Cadê a cultura na favela, o incentivo?
A mistura perfeita pra que os menor desista
E alimentar cada vez mais o sistema racista
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