Lyrics
Essa é a história de dois cumpadres
Que alegravam o Rio Grande e o Brasil
Com suas músicas, trovas e brincadeiras
Cobra sucuri! Uma letra do Gildo de Freitas
Eternizada na voz do Teixeirinha
E hoje é Tchê Garotos
Eu às veis' tô me lembrando
Dum bom compadre que eu tinha
Valente como diabo
Pior que galo de rinha
Quando o compadre puxava
Sua faca da bainha
Até a própria polícia
Prometia mas não vinha
Índio véio valente uma barbaridade
Me contou um morador
Lá do rio Gravataí
Que na costa desse rio
Ninguém mais pescava ali
Porque diz que aparecia
Uma cobra sucuri
E aquela cobra fazia
Todos os pescador fugir
Devia ser um bicho muito grande hahaha
E eu contei pro meu compadre
Ele agarrou pegou a ri
Convidou pra nós ir lá
E eu já me arrependi
Pra ele não embrabecer
Eu fui obrigado a ir
Lá na costa desse rio
Ver a cobra sucuri
Iiiiihahahaha
Nois' cheguemo na barranca
E eu senti um arrepio
Mas eu quando eu vi a cobra
O meu compadre também viu
A água fez uma onda
Na onda a cobra sumiu
E ainda por desaforo
Deu uns quatro ou cinco piu
Hehehe e o Piu era feio uma barbaridade aiaiaia
Meu compadre vendo a cobra
Já foi largando as tamanca
Deu um jeitinho no corpo
E da sua faca arranca
A cobra veio piando
Veio subindo a barranca
E eu também já fui subindo
Num pé de figueira branca
Índio véio valente era eu aquela hora
Lá de cima eu tava vendo
Como um homem se desdobra
Aí vi que o meu compadre
Tinha destreza de sobra
Ele foi dando um jeitinho
Foi fazendo uma manobra
Que em vez de a cobra comer ele
Ele é que comeu a cobra
Aiaiaia feliz digestão meu cumpadre
Depois da cobra comida
Meu cumpadre embrabeceu
Olhou pra mim e disse
Por que foi que tu correu?
Ora, ora meu compadre
Tu bem sabe quem sou eu
Eu tava louco de medo
Da cobra que tu comeu
E que é quem não tem medo
Até sapo tem medo de cobra
Eu quero ver quando saí essa cobra
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