Credits
PERFORMING ARTISTS
Oide
Performer
COMPOSITION & LYRICS
LAB-J
Songwriter
PRODUCTION & ENGINEERING
Gambia Beats
Producer
Lyrics
Ele guardou seus sentimentos em iglus
Ligou o rádio (ligou o rádio), sintonizou um Blues
Tomou um gole de qualquer coisa num copo raso
Degustou doses com desdém, fez pouco caso
Repetiu diversas vezes, seguindo o mesmo ritual
Tinha um vácuo dentro de si, achava isso normal (normal)
Seu ideal era confuso, por osmose vivia
Em simbiose com a tristeza e com o que ela trazia
Só ele, seus problemas, mais ninguém
Seus dilemas, ele é seu próprio refém
Não vê saída, mas mantém a vida em doses de desespero
Lembra que foi feliz, mas algo diz que nunca por inteiro
Só ele, seus problemas, mais ninguém
Seus dilemas, ele é seu próprio refém
Não vê saída, mas mantém a vida em doses de desespero
Lembra que foi feliz, mas algo diz que nunca por inteiro
Perambula na calçada, é de madrugada de segunda
Ouve uma voz pesada do nada, oriunda
Pensa que é efeito da cana, da erva, do pó
Olha pra trás pra confirmar, mas ele ainda tá só
Nem tão sóbrio, nem tão louco, entendeu com clareza
Inquieto, seguiu rumo a sua fortaleza
Refletiu, sobre o que ouviu, sobre o que sentiu
A noite foi longa, só depois das cinco dormiu
Só ele, seus problemas, mais ninguém
Seus dilemas, ele é seu próprio refém
Não vê saída, mas mantém a vida em doses de desespero
Lembra que foi feliz, mas algo diz que nunca por inteiro
Só ele (só ele), seus problemas mais ninguém
Seus dilemas, ele é seu próprio refém
Não vê saída, mas mantém a vida em doses de desespero
Lembra que foi feliz, mas algo diz que nunca por inteiro
Acordou às 10h na terça, ouvindo o som da chuva
Lembrando a voz que ouviu, ainda com a mente turva
Olhou no espelho, se encarou após lavar o rosto
Respirou fundo pra esquecer o que a voz tinha proposto
A voz dizia assim: não é assim que tem que ser (ahn?)
Como assim? Não vale mais a pena viver? (Como assim?)
Tá louco? Ao invés de desistir e se entregar (quê?)
Ouça o que eu digo e pratique o que eu vou te ensinar
Só ele, seus problemas, mais ninguém
Seus dilemas, ele é seu próprio refém
Não vê saída, mas mantém a vida em doses de desespero
Lembra que foi feliz, mas algo diz que nunca por inteiro
Só ele (só ele), seus problemas, mais ninguém
Seus dilemas, ele é seu próprio refém
Não vê saída, mas mantém a vida em doses de desespero
Lembra que foi feliz, mas algo diz que nunca por inteiro
Às 13:30h, após o almoço, prepara a sobremesa
Uma dose, uma carreira, erva dichavada na mesa
Mas pra própria surpresa, sente o peso em sua mão
O calor de um abraço e o mundo para em tal situação
O ponteiro do relógio marca 13:33h
As gotas não escorem na janela por sua vez
Ele se encontra num dilema crucial
Prefere a vida, mas a morte parece mais natural
Ele é seu próprio rival, numa armadilha sutil
Sim ou não, bem ou mal, sensação de vazio
O suor desce frio e se mistura à lágrima na face
Junta as mãos, fecha os olhos como se orasse (ah, meu Deus)
Lembra da voz e também lembra que nunca orou na vida
Filmes passam na mente, situação indefinida
Se vê numa avenida, em sentido contrário, andando
Passos curam feridas e ele compreende o plano
Não é mais só eu, meus problemas e mais ninguém
Venci os meus dilemas, já não me fazem refém
Achei saída, mantenho vida e vivo por inteiro
A voz que ouvi me mostrou o caminho verdadeiro
Não é mais só eu, meus problemas e mais ninguém
Venci os meus dilemas, já não me fazem refém
Achei saída, mantenho vida e vivo por inteiro
A voz que ouvi me mostrou o caminho verdadeiro
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