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Comendo cantiga pura fui de galpão em galpão E destapando lonjuras destapei meu povo e meu chão Alma arejada de mato, no rosto riso faceiro E pra contar meus relatos eu uso do dom da gaiteiro. E assim no mais me descrevo rio-grandense cantador E o telurismo que trago pelo chão que me criou Sem jamais frouxar um tento me orgulho do que já fiz Sinuelando a tropa velha sou monarca e sou feliz. Neste mundo sem porteira vi de tudo e mais um pouco Vi o luxo das patacas e a pobreza dos caboclos Lutando pela cultura que muitos levam na farra Durei onde poucos duram quem não tem tutano e garra As coisas que nos rodeiam modela o jeito da gente Quem se criou sem maneia sabe o que hai lá na frente E sempre do mesmo jeito sem mudar o velho tranco Ter gosto não é defeito o que eu não gosto não canto. Quem recebeu a missão de alegrar rancho à cordeona Se é guapo brota das mãos as marcas mais redomondas E aos gaúchos do amanhã deixo meu verso de herança Palanque de tarumã que é torto mas é de confiança.
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